Depressão na Infância
- Estefani
- 21 de set. de 2020
- 3 min de leitura

Quando pensamos em depressão, nunca vem a mente uma criança, pois pensar em crianças remete a alegria contagiante e muita bagunça.
Mas você sabia que é muito mais comum do que imaginamos, a depressão na infância, sim isso mesmo.
O maior problema é que crianças não sabem identificar suas emoções e acabam aceitando esses sentimentos ruins como um fato natural, achando que é do seu jeito de ser.
Por esse motivo muitas vezes não identificam que seu problema é de fato uma depressão. Elas acabam que por se queixar de problemas físicos, como uma forma de concretizar suas emoções.
Embora estejam sofrendo, não sabem que aqueles sintomas são resultado de uma doença e que ela pode ser aliviada.
E para piorar esse problema, os pais geralmente não custam reparar que seu filho precisa de ajuda.
Você sabe como identificar uma criança com depressão e seus sintomas?

Uma das características que uma criança possui quando está com depressão é a insegurança, nesses casos a criança acaba que por deixar de lado as brincadeiras. Aquela curiosidade natural de toda criança de explorar os ambientes some.
Junto com a falta de interesse, a criança começa a ter problemas na hora de dormir, sentindo medo de dormir e quando pegam no sono tem pesadelos e despertam.
Outros sintomas que podem acometer uma criança com depressão:
Sente uma falta de esperança.
É Pessimismo
É Angustiada.
Gosta de se manter Isolada.
Tem comportamento Agressividade.
Possui uma certa Apatia.
Falta de apetite.
Insônia ou sono excessivo
Dificuldade de concentração, memória ou raciocínio
Baixa autoestima e sentimento de inferioridade
Sentimentos de culpa
Dificuldade de se afastar da mãe
Sensação frequente de cansaço
Pensa em suicídio ou pensamento de tragédias ou morte.
Diagnóstico.
O diagnosticar de depressão é mais difícil nas crianças, pois os sintomas podem ser confundidos com irritabilidade, birras, mau humor e agressividade.
Outros tipos.
Existe também um subtipo de hiperatividade que se caracteriza pela desatenção. A criança não é hiperativa fisicamente, mas não consegue focar a atenção, por isso se retrai e vai abandonando as atividades.
Muitos a consideram desligada, mas ninguém a considera uma criança triste.
Mais afinal o que leva uma criança a ter depressão?
Podemos distinguir em três categorias que desencadeia a depressão:
O biológica- Dentre as causas biológicas, a mais significante e bem estudada é o fator genético ou a hereditariedade para a depressão. Vários estudos tem mostrado altas taxas de depressão nos parentes adultos de crianças ou adolescentes com depressão.
Como também relações parentais desestruturadas, cobranças excessivas e a falta de tempo livre, podem ser fatores causadores da depressão infantil.
O psicológica e social- Em relação aos aspectos psicológicos sabe-se que situações traumática, tais como: separação dos pais, mudança de colégio, morte de uma pessoa querida ou animal de estimação podem desencadear quadros de depressão, que vai desgastando a criança e conduzindo. Em crianças geralmente, é mais grave. Por isso, a criança deve ser tratada o mais rápido possível.
O ambiental- Com relação aos aspectos sociais e ambientais imagina-se que a pobreza, faltas econômicas e sociais importantes podem estar relacionadas com a depressão.
Como a depressão pode afetar a vida de uma criança?
Um criança deprimida pode perdem a iniciativa e deixam de aprender. Na escola, apresentam várias dificuldades de aprendizado.
É necessário verificar qual o quadro primário, a depressão ou a dificuldade de aprendizagem para que o encaminhamento de tratamento seja adequado.
Sabe-se que crianças com dificuldades de aprendizagem e baixo rendimento escolar demonstram mais sintomas depressivos do que crianças sem queixas acadêmicas.
Por isso, o quanto antes, é necessário buscar ajuda médica.
Tratamento.
Os tratamento devem ser adaptados para cada criança conforme a gravidade dos sintomas e como eles afetam o seu desenvolvimento.
Busque um profissional qualificado no caso de dúvida ou suspeita, a depressão é algo sério. Caso ache que seu filho se encaixa nesse quadro.
Uma das maiores taxas de suicídio na adolescência e fase adulta é de depressão a longa data, como no caso da depressão infantil.
Não deixe pra depois, pois pode não haver um depois.
É isso gente, espero que esse artigo ajude de alguma forma, aproveita e compartilhar esse conteúdo com mais pessoas. Vamos fazer o mundo ouvir o grito de socorro das crianças deprimidas.
Deixe aqui seu comentário. Até a próxima, um forte abraço.
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